quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Caso juíza: cabo que revelou participação de tenente-coronel em morte está sob proteção Militar e a família foram incluídos no programa de proteção à testemunha

jornal a notcias - O cabo que prestou o depoimento e revelou a participação do tenente-coronel Claudio Luiz Oliveira na morte da juíza Patrícia Acioli, assim como um esquema de corrupção no Batalhão de São Gonçalo (7º BPM), foi incluído no programa de proteção à testemunha. A família do policial também está sob proteção. Em depoimento na 3ª Vara Criminal de Niterói, o PM disse que a morte da juíza foi tramada por um tenente, que já estava preso pela morte da magistrada, considerado homem de confiança do ex-comandante do Batalhão de São Gonçalo (7º BPM). O mandante, no entanto, teria sido o tenente-coronel, que vinha sendo investigado por Patrícia Acioli. O cabo disse ainda que Claudio Luiz recebia “caixinha” de traficantes dos morros do Salgueiro e da Coruja e que o dinheiro era repassado através de policiais do GAT (Grupamento de Ações Táticas) do 7º BPM. As armas usadas para matar a juíza teriam sido apreendidas com traficantes durante operações policiais, mas que não foram apresentadas à Polícia Civil, ainda de acordo com o depoimento do cabo. O dinheiro apreendido nas operações seria dividido entre os policiais e o comandante. Por causa do depoimento, em que revela ainda a participação de um policial do Batalhão de Niterói (12º BPM) no crime, o policial deverá ser beneficiado com a delação premiada e pode ter até dois terços da pena reduzida, caso seja condenado pela morte de Patrícia Acioli.

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