sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Ficha Limpa vai atingir 50% dos gestores no PI; Advogado explica lei Maioria dos gestores deve ser enquadrados já no pleito de outubro por problemas no Tribunal de Contas do Estado.

Fonte: Jornal do piai A lei da Ficha Limpa, aprovada ontem pelo STF (Supremo Tribunal Federal), deverá atingir pelo menos 50% dos prefeitos e gestores públicos no Estado. O levantamento já está sendo feito pela Associação Piauiense de Prefeitos Municipais (APPM) e pelos partidos. O advogado Daniel Oliveira, que foi entrevistado no Jornal do Piauí desta sexta-feira, acredita que lei da Ficha Limpa vai barrar várias candidaturas no Estado. Segundo ele, a inelegibilidade aplica aos gestores com contas reprovadas no TCE (Tribunal de Contas do Estado), TCU (Tribunal de Contas da União), ações do Tribunal de Justiça, reprovações nas Câmaras Municipais e ações criminais. O Supremo Tribunal Federal considerou válida a Lei da Ficha Limpa. A norma deixa inelegíveis por oito anos políticos cassados, condenados por órgão colegiado ou que renunciaram para evitar uma punição. A regra vale já nas eleições deste ano. Ela é fruto de iniciativa popular. Foi enviada ao Congresso depois de obter mais de 1,3 milhão de assinaturas de eleitores. A lei deve ser aplicada no momento do registro da candidatura. “É nesse momento que se sabe se ele será ou não inelegível. O direito de se candidatar tem que estar compatível com a moralidade da lei”, afirmou Daniel Oliveira. Para o advogado, um dos pontos que devem impedir o maior número de candidaturas são as prestações de contas rejeitadas pelos tribunais de contas do Estado e da União. Para ser enquadrado nesse item as contas precisam ter sido rejeitadas por: irregularidade insanável (crime de natureza grave como enriquecimento ilícito e danos ao erário público); ato doloso de improbidade administrativa (quando o gestor assume o risco e a intenção sobre a prestação de contas); decisão irrecorrível no órgão colegiado (Câmara de Vereadores, TCE e TCU). Daniel Oliveira recomendou a leitura do livro "Ficha Limpa: A vitória da Sociedade", publicado pela Ordem dos Advogados do Piauí em parceria com os advogados Marcos Vinícius Furtado Coêlho e Ophir Cavalcante (presidente nacional da OAB). * Política * Entretenimento * Geral * Esporte * Vídeos * Economia BUSCAR: * * Já foi manchete Últimas Notícias Facebook Siga-nos no Twitter RSS Contato Mnicípios o Bom Jesus o Campo Maior o Esperantina o Floriano o José de Freitas o Oeiras o Picos o Piripiri o São Raimundo Nonato * • Descobertas • Contemporama * • Tudo de Moda * • Vida Saudável * • Torcida Amadeu * • Modelito * • Motor Mais * • Blog da Clara * • Play Blog * • Parnaíba * • Cia. das Empresas * • Contabilidade * • Dânio Sousa * • Masávio * • Olhar * • Desbocada * • Na Esportiva * • Cleide Coelho * • Diversidade * • Esperantina * • Literalmente * • Caravana 25 Anos # • Tudo de Bom • Motor Mais # • Jornal Cid. 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Fotos: Evelin Santos/Cidadeverde.com O advogado Daniel Oliveira, que foi entrevistado no Jornal do Piauí desta sexta-feira, acredita que lei da Ficha Limpa vai barrar várias candidaturas no Estado. Segundo ele, a inelegibilidade aplica aos gestores com contas reprovadas no TCE (Tribunal de Contas do Estado), TCU (Tribunal de Contas da União), ações do Tribunal de Justiça, reprovações nas Câmaras Municipais e ações criminais. O Supremo Tribunal Federal considerou válida a Lei da Ficha Limpa. A norma deixa inelegíveis por oito anos políticos cassados, condenados por órgão colegiado ou que renunciaram para evitar uma punição. A regra vale já nas eleições deste ano. Ela é fruto de iniciativa popular. Foi enviada ao Congresso depois de obter mais de 1,3 milhão de assinaturas de eleitores. A lei deve ser aplicada no momento do registro da candidatura. “É nesse momento que se sabe se ele será ou não inelegível. O direito de se candidatar tem que estar compatível com a moralidade da lei”, afirmou Daniel Oliveira. Para o advogado, um dos pontos que devem impedir o maior número de candidaturas são as prestações de contas rejeitadas pelos tribunais de contas do Estado e da União. Para ser enquadrado nesse item as contas precisam ter sido rejeitadas por: irregularidade insanável (crime de natureza grave como enriquecimento ilícito e danos ao erário público); ato doloso de improbidade administrativa (quando o gestor assume o risco e a intenção sobre a prestação de contas); decisão irrecorrível no órgão colegiado (Câmara de Vereadores, TCE e TCU). Daniel Oliveira recomendou a leitura do livro "Ficha Limpa: A vitória da Sociedade", publicado pela Ordem dos Advogados do Piauí em parceria com os advogados Marcos Vinícius Furtado Coêlho e Ophir Cavalcante (presidente nacional da OAB). Veja o que muda com a Lei da Ficha Limpa: O período de inelegibilidade aumentou de 3 para 8 anos a partir da data da condenação. Então, candidatos que tenham sido condenados no ano de 2004 até agora não poderão concorrer às eleições; - Basta uma decisão de um órgão colegiado (com mais de uma autoridade); - Candidatos condenados por compra de votos, conduta vedada, doação irregular de campanha serão impedidos de se candidatar; - Condenação criminal pelos seguintes delitos: Crimes contra a economia popular, contra a administração pública, contra o meio ambiente, crimes eleitorais, contra a vida e a dignidade sexual, crimes praticados por organizações criminosas por quadrilhas não poderão ser candidatos. Quem pode ser enquadrado pela Lei: - Servidores públicos demitidos; - Profissional de classe que tenha perdido o registro profissional ou sido expulsos por seus conselhos; - Gestores com contas rejeitadas pelos Tribunais de Contas Estaduais e da União; -Condenados por qualquer órgão colegiado, como o Tribunal de Justiça Quem não pode ser enquadrado pela Lei: - Condenados por crimes culposos (onde não existe intenção) -Condenações de até 2 anos (penas de menor potencial ofensivo) - Condenados por ação privada (calúnia, difamação e injúria) - Candidatos que perderam o mandato por infidelidade partidária - Condenados em 1ª instância (decisão monocrática) também não podem ser enquadrados; -Condenados por propaganda eleitoral antecipada.

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